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Síndrome do Edifício Doente - Saiba como combater

15/06/2022

Se você já entrou em algum prédio e depois de um certo tempo começou a se sentir mal, teve sintomas de tosse, dor de cabeça e ardência nos olhos, então, possivelmente, você estava em um edifício doente. A síndrome se refere à relação de causa e efeito das condições de um ambiente e a agressão à saúde dos ocupantes. Um edifício é considerado doente quando cerca de 20% dos seus ocupantes relatam problemas de saúde relacionados à permanência em seu interior. Sintomas com relação à construção do local podem ter um impacto grande sobre a saúde.

Síndrome do Edifício Doente – Onde surgiu

No começo da década de 50, trabalhadores norte-americanos e europeus relataram problemas respiratórios relacionados à permanência no espaço confinado dos escritórios onde trabalhavam. Nessa mesma época, se iniciou a construção de prédios com isoladores de ruídos externos que tinham objetivo de estimular a concentração e a produtividade. A partir dos anos 70, veio a crise do petróleo, onde foram construídos edifícios hermeticamente fechados para ajudar a reduzir o consumo de energia. No entanto, a diminuição da passagem do ar externo deu início ao mal-estar da saúde dos trabalhadores. 

Porém, dois episódios, de caráter extremo, revelaram ao mundo a importância da manutenção correta dos sistemas de ventilação, ar-condicionado e aquecimento. 

Febre de Pontiac - No Michigan (EUA) em 1968, um defeito do sistema de ar-condicionado foi responsável por espalhar a bactéria Legionella pneumophillia, contaminando 114 trabalhadores em um prédio do departamento de Saúde da cidade de Pontiac.

Doença dos legionários - Em 1977, na Filadélfia (EUA), o ar-condicionado de um hotel propagou a mesma bactéria durante a convenção da Legião Americano, que causou um surto epidêmico de pneumonia e atingiu 182 pessoas; delas, 34 morreram.

Com pesquisas, foi descoberto que essa bactéria precisava da presença de algas, que são facilmente encontradas em centrais de ar-condicionado. Esses casos colocaram a comunidade médica em alerta e, alguns anos, depois a Síndrome do Edifício Doente foi catalogada. 

Causas da Síndrome do Edifício Doente

Os principais contaminadores do ambiente interno aparecem na forma química, entre os contaminantes estão: monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio, formaldeído, dióxido de enxofre, amônia e radônio 222 presente nos solos, lençóis freáticos e materiais como pedras, tijolos e concreto.

Outros fatores biológicos também podem representar um perigo para a saúde dos ocupantes. Bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e dejetos animais são muitas vezes elementos que contaminam o meio ambiente. Além disso, a síndrome pode surgir devido a defeitos no projeto ou execução da obra, bem como o uso de materiais inadequados ou de má qualidade. 

Mantendo um ambiente saudável

Como vimos, edifícios com essas características são propensos à Síndrome do Edifício Doente. Nesse caso, os equipamentos de climatização podem ser uma ferramenta para a transmissão de diversas doenças pelo ar. 

A ventilação natural é muito importante para manter a qualidade de um ambiente. A entrada e saída do ar permite que as partículas tóxicas se dispersem e não afetem nossa saúde. Viver e trabalhar em um ambiente saudável aumenta muito a qualidade de vida, melhora a produtividade e reduz o risco de doenças oportunistas. Quer saber como nós podemos te ajudar a adequar o ambiente de trabalho? Fale conosco por aqui.

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