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Saiba diferenciar as síndromes de Burnout e Boreout

18/05/2022

Apesar das semelhanças no nome e na característica principal (ambas são desencadeadas por algum desconforto profissional), as síndromes atacam o indivíduo de diferentes formas, trazendo questionamentos que afetam o dia a dia do colaborador.

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é caracterizada por um distúrbio psíquico que afeta o estado emocional e físico do trabalhador. A principal causa da doença é o excesso de trabalho, que desencadeia um esgotamento profissional.

Infelizmente, cada vez mais está sendo comum os diagnósticos de burnout. A síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros. Ela pode resultar em estado de depressão profunda e sensação extrema de cansaço.

Quem sofre deste mal costuma, por exemplo, demorar muito tempo para realizar uma tarefa simples, pois o corpo e a mente já não respondem mais como antes.

O que é a Síndrome de Boreout?

Diferente da anterior, a Síndrome de Boreout é pouco falada e conhecida, mas as suas características, infelizmente, estão presentes nas rotinas de muitos colaboradores, independentemente de qual seja a área de atuação. 

Boreout também é um distúrbio psíquico, além de ser uma forma de praticar assédio moral. Basicamente ela é o contrário da Síndrome de Burnout, uma vez que é caracterizada pelo fato do trabalhador não ter tarefas para executar, o levando a insatisfação profissional e angústia.

A síndrome ataca diretamente a autoestima do profissional que não se sente valorizado pela empresa que contratou os seus serviços. E não estamos falando do colaborador que trabalha sem o reconhecimento merecido e, sim, do colaborador que não tem a chance de mostrar o seu talento, ficando dias sem colocar em prática as suas habilidades e conhecimentos. Isso ocorre muito em casos de empregadores que não querem escutar as ideias dos empregados, acreditando ser assunto sem importância.

A relação direta entre as síndromes

Como explicado no começo desta leitura, ambas síndromes falam de uma característica principal: são distúrbios psíquicos que causam desconforto profissional. É preciso que os empregadores e líderes saibam dosar as obrigações de um colaborador. Lembrem-se que a sobrecarga e a falta do que fazer são hábitos ruins para qualquer pessoa, trazendo insatisfação e conflito.

Há diferença nos sintomas das síndromes?

Por serem ligadas ao trabalho, não há muita diferença nos sintomas de quem está sofrendo com os distúrbios. Em ambas, o profissional sente:

- Sensação constante de negatividade;

- Cansaço físico e mental;

- Desmotivação;

- Dificuldade de concentração;

- Sentimento de incompetência;

- Priorizar as necessidades dos outros, acreditando que o colega é melhor que ele;

- Alterações repentinas de humor.

E como é feito o tratamento?

Seja qual for o diagnóstico (burnout ou boreout), o melhor tratamento indicado é buscar pela ajuda de um psicólogo. É ele quem vai saber orientar o paciente sobre quais são as alternativas mais corretas que ajudarão a eliminar o sentimento de desvalorização profissional.

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